Identidade!
https://revistas.est.edu.br/Identidade
<p><strong>Identidade! </strong>é um periódico online semestral multidisciplinar de livre acesso do Grupo de Pesquisa Identidade étnica e interculturalidade da Faculdades EST (Escola Superior de Teologia) - grupo interdisciplinar, intercultural e macroecumênico. Sua meta é fortalecer o diálogo na área das ciências humanas a partir do fenômeno religioso, considerando a realidade de comunidades afrobrasileiras, indígenas, comunidades de fé, movimentos e organizações sociais. Promove atividades de formação acadêmica e comunitária. A revista publica textos inéditos e revistos em português, inglês e espanhol, em língua vernácula e traduzidos, de docentes e discentes vinculados a um programa de pós-graduação que versem sobre a questão negra em diferentes contextos sociais, culturais, religiosos, temas atinentes à questão da diversidade e da identidade, especialmente, no contexto brasileiro. Tem por finalidade ser um espaço de reflexão interdisciplinar e inter-religiosa, estimulando o debate por meio da divulgação da produção acadêmica e científica sobre temas relacionados à questão negra nas diferentes ciências.</p> <p><strong>Qualis A2 </strong>- (Quadriênio 2017-2020). <strong>ISSN 2178-437X (eletrônico) </strong></p>Faculdades ESTpt-BRIdentidade!2178-437XESCREVIVER OS CORPOS INFANTIS NEGROS
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/4156
<p>O presente artigo é resultado da leitura e dos diálogos do livro Olhos D´Água da escritora Conceição Evaristo, realizado pelo grupo de pesquisa Religião, Gênero, Violências: Direitos Humanos da Faculdade Unida de Vitória. Objetiva-se refletir sobre o escreviver dos corpos-infantis-adolescentes negros, a partir do conceito escrevivência cunhado pela escritora mencionada. Assim, temos uma pesquisa qualitativa de carácter documental, também, a utilização da escrevivência como uma metodologia científica. O conto “Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos” articula o diálogo em torno das infâncias negras (pretas e pardas), apresentando desafios para o Componente Curricular Ensino Religioso, e apresentando a urgência da decolonialidade nos currículos europeizados e a inclusão de novos saberes/conhecimentos que os corpos infantis e adolescentes negros e pardos trazem de suas experiências sociais, culturais e religiosas cotidianas. A oralidade e a oralitura são ferramentas didático-pedagógicas que desafiam repensar os currículos e os saberes-fazeres docentes, numa prática antirracista e inclusiva do respeito à diversidade cultural e religiosa brasileira.</p>Claudete Beise UlrichGeisa Hupp Fernandes LacerdaEdeson dos Anjos Silva
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2025-08-092025-08-09301258277TECENDO OLHARES SOBRE A RELIGIOSIDADE NAS PRÁTICAS DE BENZIMENTO EM COMUNIDADES DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/4157
<p>O Benzimento é uma prática tradicional da medicina popular brasileira, profundamente enraizada na religiosidade. Este estudo buscou explorar a religiosidade nas práticas de Benzimento em Andaraí, Lençóis e Mucugê, no Parque Estadual da Chapada Diamantina, identificando as religiões dos especialistas locais e os símbolos e referências religiosas presentes na prática. A metodologia incluiu as técnicas: bola de neve (snowball), turnê guiada, observação direta e entrevistas semiestruturadas, que ocorrem entre abril/2022 e julho/2023 individualmente nas residências e proximidades de suas casas, seguindo as recomendações legais do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP. No total foram entrevistados 28 praticantes, sendo 64,29%(n=18) em Andaraí, 25% (n=7) em Lençóis e 10,71% (n=3) em Mucugê. As religiões oficiais registrada foram o Jarê, Católica, Católica/Jarê, Umbanda/Jarê, Espírita/Católica e Oração/Reizado. Das 45 palavras tidas como referências religiosas nas falas das rezas, São Cosme, São Damião e Deus tiveram maior representatividade. Os resultados revelam uma forte presença da religiosidade, caracterizada por um hibridismo religioso evidente nos altares, quadros, estátuas, rezas e orações. Este hibridismo permeia o aprendizado e a prática do benzimento, com os praticantes incorporando ou não seus encantados, e utilizando a fé como a força motriz de sua prática de cura.</p>Nayara Gomes BastosCarlos Alberto Batista dos SantosEliane de Souza NogueiraWbaneide Martins de Andrade
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2025-08-092025-08-09301278300MAPEAMENTO DOS ARTIGOS EM ETNOMATEMÁTCA NO AMAPÁ APRESENTADOS NO 7º CONGRESSO BRASILEIRO DE ETNOMATEMÁTICA
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3481
<p>Este estudo é um recorte dos trabalhos do Sétimo Congresso Brasileiro de Etnomatemática - 7CBEm, realizado em Macapá – AP que tem o objetivo de mapear os temas e os trabalhos sobre a região Norte, mais especificamente sobre o estado do Amapá. A riqueza de grupos socioculturais, a variedade de atividades desenvolvidas, revela a luta e a insurgência diária de cada um desses grupos. O método de pesquisa utilizado foi bibliográfico com “Análise de Conteúdo”. Com o mapeamento dos trabalhos, abriu-se diversas possibilidades de olhar as investigações de pesquisadores e estudantes que se inserem nesta localidade. Para tanto, revisita-se todos os trabalhos submetidos em diálogo com autores e com a legislação em vigor. Conclui-se que há forças socioculturais, geopolíticas e ecológicas que dão visibilidade aos seres, saberes e fazeres que se inserem nesta localidade do país. Entende-se que os trabalhos trouxeram desdobramentos para o espaço acadêmico e escolar sobre os povos indígenas e quilombolas, entre outros pertencentes ao estado do Amapá. Diante disso, resulta que a riqueza sociocultural, econômica e ecológica perpassa espaços representativos e de pertencimentos.</p>Sandra Maria Nascimento de Mattos José Roberto Linhares de MattosElivaldo Serrão CustódioRomaro Antonio Silva
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2025-08-082025-08-083010735ETNOMATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA EM UMA ESCOLA DO OIAPOQUE – AP
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3502
<p>O objetivo desta pesquisa é investigar a valorização da educação escolar indígena no estado do Amapá, com ênfase na integração dos conhecimentos tradicionais, bilinguismo e interculturalidade preconizados pela legislação brasileira. Destaca-se a relevância dos saberes etnomatemáticos para auxiliar os professores na abordagem da matemática dentro do contexto indígena. A pesquisa visa analisar se o currículo e a prática docente contemplam os conhecimentos tradicionais indígenas, além de compreender como a escola e os professores reconhecem e incorporam tais saberes no cotidiano escolar. A metodologia adotada é a pesquisa de campo, de natureza descritiva, embasada na literatura especializada e na vivência da comunidade indígena Karipuna. O estudo pretende contribuir para uma educação mais inclusiva e valorativa da cultura indígena, promovendo o diálogo entre os conhecimentos tradicionais e científicos no ensino de matemática.</p>Anoak Forte BatistaRonei Batista de AlfaiaRomaro Antonio Silva
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2025-08-082025-08-083013651ETNOMATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNOLÓGICA EM AGROECOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS INDÍGENAS
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3478
<p>Esta pesquisa foi realizada com alunos do curso Técnico da Educação de Jovens e Adultos/Indígena em Agroecologia, para a Etnia Satere Mawe, do Instituto Federal do Amazonas com objetivo de analisar os processos de ensino e aprendizagem de Matemática, na relação entre conhecimentos ancestrais e acadêmicos, seguindo as diretrizes da Pesquisa Qualitativa e no desenho da Pesquisa Participante. Esta observação aponta possibilidades metodológicas para o ensino da Matemática em espaços diferenciados, como de uma comunidade indígena. Tais práticas de ensino, da Educação Escolar Indígena na Educação Profissional Tecnológica de Nível Médio, podem vir dissociadas de conhecimentos culturais já mobilizados nesses espaços, elucidando como a colonialidade do saber, do ser e do poder estão presentes na integração dessas modalidades. Contudo, na análise do objeto de estudo dessa pesquisa, por vias das dimensões da Etnomatemática, é possível estabelecer ações que rompam tais processos coloniais em ações transcendentes e não excludentes.</p>Darlane Cristina Maciel SaraivaJosé Roberto Linhares de Mattos
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2025-08-082025-08-083015269QUESTÃO RACIAL E O ENSINO DE MATEMÁTICA NOS CURSOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA NO ESTADO DO AMAPÁ
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3479
<p>O presente artigo tem por objetivo analisar como está sendo tratado nos currículos de Licenciatura em Matemática das universidades públicas no estado do Amapá, as Questões Raciais e o Ensino da Matemática. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória do tipo bibliográfica e documental. A coleta de dados ocorreu por ampla busca sobre a educação para as relações étnico-raciais, currículo escolar, além das matrizes dos Projetos Políticos Curriculares (PPC) dos Cursos de Licenciatura em Matemática da Universidade do Estado do Amapá, Universidade Federal do Amapá e Instituto Federal do Amapá. Os resultados apontam que nos PPC de Matemática das três instituições, o estudo das questões raciais é deficitário. Além disso, a carga horária destinada para o estudo da temática é insuficiente para uma reflexão mais profunda no que diz respeito a implementação da Lei n. 10.639/2003 e suas alterações.</p>Elton Pompilio MachadoElivaldo Serrão Custódio
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2025-08-082025-08-083017091AS TÉCNICAS UTILIZADAS POR MULHERES NA PESCA ARTESANAL EM UMA COMUNIDADE RIBEIRINHA DA AMAZÔNIA PARAENSE
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3507
<p>Este estudo analisa as técnicas desenvolvidas pelas mulheres na pesca em uma comunidade ribeirinha na região amazônica do Pará. A pesquisa foi realizada com quatro mulheres pescadoras da comunidade de Senador José Porfírio, Pará, Brasil. Os dados gerados a partir de entrevistas semiestruturadas foram gravados em áudio, depois transcritos e analisados sob uma perspectiva qualitativa. Como resultado, observou-se que a pesca artesanal praticada pelas mulheres se mostra como uma importante ferramenta para garantir alimento e renda para as famílias, além de contribuir para a conservação da sociobiodiversidade. Notou-se também que, ao longo da vida, as mulheres pescadoras adquiriram diversos conhecimentos e experiências, tanto no que se refere ao uso e confecção de materiais quanto a aspectos relacionados à pesca, como os ciclos das marés, as fases da lua e os locais específicos do rio para uma boa pescaria. No entanto, apesar de tudo isso, observou-se que essas mulheres não são assistidas pelas políticas públicas, pois não são vistas como sujeitos de direitos, mesmo sendo pescadoras</p>Marcos Marques FormigosaRosalina Damião Souza MeloRenan Rodrigues do Vale
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2025-08-082025-08-0830192113ETNOMATEMÁTICA E A PASSAGEM DO TEMPO
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3482
<p>O presente artigo, recorte de uma dissertação do Mestrado, tem como objetivo central<br>problematizar como estudantes indígenas de um Curso de Pedagogia, no Oiapoque, evidenciam a<br>passagem do tempo em suas aldeias. Tendo como aportes teórico-metodológicos o campo da<br>etnomatemática em seus entrecruzamentos com ideias da maturidade de Ludwig Wittgenstein, a<br>investigação, qualitativa, também intentou examinar as semelhanças de família dos jogos de<br>linguagem matemáticos expressos pelos estudantes com aqueles usualmente presentes na<br>matemática escolar. Os materiais de pesquisa foram constituídos por enunciações - gravadas e<br>posteriormente transcritas - e produções escritas dos estudantes, bem como pelo diário de campo<br>da professora pesquisadora. Os resultados da análise, descritiva, permitiu inferir que os estudantes<br>reconheceram a existência de distintos jogos de linguagem matemáticos e semelhanças de família<br>existentes entre eles, favorecendo interlocuções passíveis de serem efetivadas nas escolas de<br>educação básica.</p>Ieda Maria GiongoKatia Ligia Vieira Lira
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2025-08-082025-08-08301114132NARRATIVAS DE UM ACADÊMICO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3480
<p>O presente trabalho trata-se de um relato de vivência ocorrido na comunidade do Maruanum entre os dias 24 de julho e 09 de dezembro de 2023 por um bolsista de iniciação científica do CNPq que é discente do Instituto Federal do Amapá - IFAP, campus Macapá, da turma de licenciatura em matemática. O objetivo foi investigar a mulher negra na construção de sua liberdade artística, religiosa, sociocultural e financeira, por meio da confecção das louças do Maruanum e sua contextualização para a matemática escolar. O relato traz um pouco do que o discente pôde presenciar na comunidade em articulação com as experiências adquiridas por ele. O discente teve a oportunidade de conhecer a comunidade de louceiras do Maruanum e interagir com elas, em um encontro traçado e orientado em roda de conversa. Conclui-se que é possível contextualizar os conceitos matemáticos escolares por meio dos saberes e fazeres das louceiras.</p>José Raimundo Costa Tavares BisnetoSandra Maria Nascimento de MattosMônica Mesquita
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2025-08-082025-08-08301133151DIFERENTES MÉTODOS DE CUBAGEM DE MADEIRA
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3504
<p>Este artigo tem o interesse em relatar sobre a mobilização de diferentes métodos de cubagem de madeira com estudantes de uma turma de Licenciatura em Educação do Campo. Desse modo, discorremos sobre uma experiência de Etnomatemática na formação de professores do campo com o tema “Saberes Mobilizados na Cubagem de Madeira”, na qual apresentamos modelos matemáticos utilizados para cubagem de toras utilizando os métodos de Huber, Smalian e Newton, o método xilômetro e um método que investigamos em uma serraria da região sudeste paraense, no município de Goianésia do Pará. Com a experiência vivenciada destacamos a importância de ensinar conhecimentos matemáticos relacionados aos contextos e práticas locais, propiciando aos estudantes o envolvimento das atividades propostas e na aprendizagem de novos conhecimentos.</p>Josiel Ribeiro dos SantosJosé Sávio Bicho de Oliveira
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2025-08-082025-08-08301152170A PRESENÇA DE SABERES LOCAIS NA FEIRA AMAZONENSE DE MATEMÁTICA
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3485
<p>Esta pesquisa, originária de um projeto de Iniciação Científica, investiga quais elementos do cotidiano e cultura dos estudantes são revelados ou identificados, a partir da análise de trabalhos apresentados na III Feira Amazonense de Matemática. O estudo foi conduzido em duas etapas: um mapeamento sistemático de pesquisas sobre Etnomatemática, mais especificamente sobre Educação Indígena, nos repositórios da CAPES e da UFAM, identificando tendências e lacunas na produção científica, seguido da análise documental de resumos expandidos submetidos à Feira. Com abordagem qualitativa, a pesquisa evidencia que práticas culturais e sociais regionais estão inseridas na aprendizagem da matemática e sugere a necessidade de ampliar estudos que valorizem esses saberes no ensino formal, tornando a aprendizagem mais conectada à realidade dos estudantes.</p>Leonard Euler Valente FeitosaYachiko Nascimento Wakiyama
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2025-08-082025-08-08301171188A PEDAGOGIA RIKBAKTSA
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3483
<p>O trabalho é um recorte da pesquisa de Mestrado 1 que objetivou identificar e<br>compreender os processos socioeducativos (geração, sistematização e difusão) do povo<br>Rikbaktsa, sua relação com os conhecimentos matemáticos e seu espaço escolar. O processo<br>metodológico de cunho etnográfico alinhado aos pensamentos Dambrosianos, abordaram as<br>correntes da etnomatemática, explorando a diversidade na produção de conhecimento matemático<br>e sua difusão em diferentes sistemas culturais. Trazemos aspectos antropológicos, educacionais e<br>políticos convergindo-os com aspectos culturais e alicerçados pelos fundamentos do pensamento<br>freireano, tendo como foco, o cotidiano Rikbaktsa. Assim, constrói-se uma relação entre ser, saber<br>e fazer permeados pelo domínio da natureza, pela extração de produtos para sobrevivência, pela<br>confecção de artefatos, pela composição de ritos, mitos e cerimônias.</p>Elani dos Anjos LobatoMônica TaffarelVictor Luiz Duarte Rigotti
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2025-08-082025-08-08301189204DIVISÃO, TROCAS E PARTILHAS
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3489
<p>O presente artigo tem como meta discutir/refletir sobre alguns aspectos relativos à divisão, troca e partilha a partir dos eventos culturais <em>Bròtyrè</em> (Povo <em>Inỹ</em>/Karajá) e o <em>Maxirõ</em> (Povo <em>Apyãwa</em>/Tapirapé), no sentido de provocar uma ampliação no processo de geração/sistematização/difusão das diferentes matemáticas. Para tanto, nos pautamos nos diálogos temáticos realizados com professores, lideranças e anciãos/ãs que ocupam uma posição central durante a celebração das cerimônias relacionadas aos eventos culturais supracitados, nas ocasiões de nossas imersões nesses espaços. Ao discutirmos esses aspectos, consequentemente, explicitamos algumas das características das matemáticas dos povos culturalmente distintos e dos desafios para que elas ocupem um lugar de visibilidade e com a mesma importância para o meio acadêmico. Nessa mesma perspectiva, buscamos mostrar, ainda, a necessidade de potencializarmos a co-presença das diferentes epstemologias e pedagogias, já que a diversidade cultural e epistemológica é uma ancora do processo de produção de saberes e conhecimentos indígenas.</p>Adailton Alves da SilvaJoão Severino Filho
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2025-08-082025-08-08301205222PESQUISAS EM ETNOMATEMÁTICA EM PERSPECTIVA
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3490
<p>Este artigo analisa as percepções de docentes indígenas Paiter Suruí sobre as pesquisas em etnomatemática. Trata-se de um estudo quantitativo com abordagem autoetnográfica. A pesquisa contou com a participação de três professores indígenas da etnia Paiter Suruí, residentes na Terra Indígena Sete de Setembro, em Cacoal (RO), além da primeira autora deste trabalho, que pertence à mesma etnia e reside em contexto urbano no mesmo município. O estudo baseou-se em autores e autoras da área da etnomatemática e da educação escolar indígena. Os resultados indicam que a maioria dos participantes e participantes possui experiência relevante em pesquisas nessa área, e todos reconhecem sua importância para a prática pedagógica dos docentes indígenas, além de contribuir para a revitalização da cultura e das identidades indígenas.</p>Marli Henrique de Lima Pio SuruiCarma Maria Martini
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2025-08-082025-08-08301223242ETNOMATEMÁTICA
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3503
<p>O artigo analisa questões contemporâneas da Etnomatemática, apoiado no pensamento sobre Justiça social de Nancy Frazer. Especificamente, discute seus conceitos de reconhecimento, redistribuição e representação examinados na perspectiva etnomatemática. O conceito do reconhecimento se refere ao reconhecimento da diferença, à valorização das identidades culturais; o de da redistribuição está associado a necessidade e a relevância de o campo etnomatemático ter presente a importância de abordar as injustiças sociais; e o conceito da representação aponta para possibilidades de novas configurações da pesquisa etnomatemática. Em síntese, o artigo examina possibilidades de que tais conceitos, considerado pela socióloga os três pilares da justiça social, possam oferecem elementos de enriquecimento para o pensamento etnomatemático e para seu comprometimento com a sociedade.</p>Gelsa Knijnik
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2025-08-082025-08-08301243257EXPEDIENTE
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/4151
Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer
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2025-08-092025-08-093010102NOMINATA
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/4152
Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer
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2025-08-092025-08-093010303EDITORIAL
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/4153
Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer
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2025-08-092025-08-093010404APRESENTAÇÃO
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/4154
Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer
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2025-08-092025-08-093010506A EDUCAÇÃO DA LEITURA RELIGIOSA A PARTIR DAS MATRIZES AFRO-INDIGENA NO ENSINO RELIGIOSO A PARTIR DA BNCC NORTE E NORDESTE
https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3034
<p>Percebemos aumento da intolerância e do racismo religioso na sociedade brasileira. Com o intuito da promoção do respeito e a diversidade religiosa a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dos estados do Norte e Nordeste referente ao ensino religioso incluem a necessidade de desenvolver ações para tal finalidade. O objetivo deste artigo é analisar a leitura religiosa desses documentos a partir das matrizes afro-indígenas. Identificamos propostas que exigem que o professor desenvolva uma transposição didática adequada para que as formas de preconceito e discriminação possam acabar no contexto escolar brasileiro.</p>Sérgio JunqueiraMarcos Vinicius Reis
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2025-08-082025-08-08301301328