https://revistas.est.edu.br/Identidade/issue/feedIdentidade!2025-01-16T15:22:48-03:00Selenir Correa Gonçalves Kronbauerselenir@est.edu.brOpen Journal Systems<p><strong>Identidade! </strong>é um periódico online semestral multidisciplinar de livre acesso do Grupo de Pesquisa Identidade étnica e interculturalidade da Faculdades EST (Escola Superior de Teologia) - grupo interdisciplinar, intercultural e macroecumênico. Sua meta é fortalecer o diálogo na área das ciências humanas a partir do fenômeno religioso, considerando a realidade de comunidades afrobrasileiras, indígenas, comunidades de fé, movimentos e organizações sociais. Promove atividades de formação acadêmica e comunitária. A revista publica textos inéditos e revistos em português, inglês e espanhol, em língua vernácula e traduzidos, de docentes e discentes vinculados a um programa de pós-graduação que versem sobre a questão negra em diferentes contextos sociais, culturais, religiosos, temas atinentes à questão da diversidade e da identidade, especialmente, no contexto brasileiro. Tem por finalidade ser um espaço de reflexão interdisciplinar e inter-religiosa, estimulando o debate por meio da divulgação da produção acadêmica e científica sobre temas relacionados à questão negra nas diferentes ciências.</p> <p><strong>Qualis A2 </strong>- (Quadriênio 2017-2020). <strong>ISSN 2178-437X (eletrônico) </strong></p>https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3417RELIGIÃO E ECOLOGIA2025-01-15T21:20:01-03:00Moab César Carvalho Costamoabcesar@uemasul.edu.brGraziela Feitosa Conceiçãograziela.feitosa@uemasul.edu.br<p>Este estudo investigou a trajetória histórica que levou à integração da Igreja Católica nos movimentos em prol do meio ambiente. Para isso, examinamos a evolução do posicionamento católico em relação às questões ecológicas, analisando os pronunciamentos dos papas desde os anos 1970. Ao explorar os conceitos de ecologia integral, participação em conferências internacionais e mudanças na liderança papal, identificamos as características distintivas da narrativa católica, buscando compreender as motivações que levaram a Instituição a se engajar nas questões ambientais. Por meio de métodos de pesquisa exploratória e análise documental, examinamos documentos oficiais da Igreja, incluindo cartas, encíclicas e constituições apostólicas.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3418O CARREGO NÃO É COLONIAL2025-01-15T21:24:57-03:00Patrício Carneiro Araújopatricionisoji@unilab.edu.br<p>Tomando como base a análise de material etnográfico recolhido durante uma pesquisa de Pós-Doutorado em Antropologia Social, na UFRN (2022), este artigo dialoga com o conceito de “Carrego colonial”, proposto por Luiz Antônio Simas e Luiz Rufino (2019), em sua obra Uma flecha no tempo. Tal conceito tem sido muito replicado no contexto de estudos decoloniais em diferentes áreas do conhecimento. Mesmo reconhecendo a potencialidade heurística do conceito, o modismo em torno dele inflaciona sua capacidade analítica, criando aproximações acríticas entre a palavra que se refere a um importante artefato sagrado da diáspora africana no Brasil e os resquícios de colonialidade com os quais o artefato não mantém relação. Há aqui uma questão que passa pelo plano da linguagem, mas que vai além dela. Para ampliar a discussão, a partir dos sentidos êmicos, socialmente compartilhados pelo povo de candomblé em torno da palavra e da coisa, retomamos a filosofia do conhecimento proposta por Simas e Rufino, questionando o conceito e propondo caminhos alternativos à operacionalização de uma linguagem compatível com uma desconstrução de formas de colonialidade, ainda presentes no plano da linguagem.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3419“AINDA QUE ESTEJA MORTO VIVERÁ’’2025-01-15T21:27:22-03:00Bezaliel Alves Oliveira Juniorbezaliel.junior@outlook.comRimilla Queiroz Araújorilinhaduchovny@gmail.comRogério Carvalho Verasrogerio.veras@ufma.br<p>A vida e a morte são relacionadas de forma distinta e concebidas de maneira diversa por várias culturas. Cada uma com suas tradições, crenças e rituais carregados de significados e simbolismos. Este trabalho objetiva descrever e analisar um “culto fúnebre” entre evangélicos pentecostais da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, em Imperatriz-MA (IEADI), percebendo os significados desse ritual. A pesquisa1 se deu pela incursão em campo, objetivando realizar uma observação direta dos comportamentos e discursos, bem como utilizou-se de entrevistas e conversas informais como métodos. Para isso recorreremos a uma perspectiva interdisciplinar dialogando com a História, a Sociologia e a Antropologia, procurando compreender a religião como sistema cultural. Assim, percebemos que entre os evangélicos assembleianos, o culto fúnebre é o momento para dizer um último adeus àquele que partiu e uma ocasião de reforço às suas cosmovisões, para si e para outros, acerca dos seus destinos póstumos.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3420MISSÃO NO MEIO DO MUNDO2025-01-15T21:30:46-03:00Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junioralexandrecruzunifap@gmail.comAntônio Ribamar Diniz Barbosaribamardiniz@hotmail.com<p>O objetivo deste artigo é contextualizar historicamente as origens do Adventismo e sua chegada e expansão no estado do Amapá, tendo como recorte temporal os anos de 1952 e 2022. A estratégia utilizada para construção desse panorama histórico crítico foi a contextualização histórica e análise historiográfica, com ênfase em marcos relevantes e períodos de transição. As principais fontes utilizadas foram obras publicadas e/ou inéditas (manuscritos), livros, artigos, teses, dissertações, além de documentos oficiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), como atas, relatórios e placas de inauguração.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3421ENTRE GUIAS, GIRAS E ORIXÁS2025-01-15T21:33:39-03:00Francisco Natanael Lopes Ribeirofnlribeiro@gmail.comOzaias da Silva Rodriguesozaiasufc@gmail.com<p>Partindo de uma pesquisa de campo que incluiu observação participante e entrevistas a lideranças religiosas, o presente artigo aborda as práticas de cuidado e saúde em um terreiro de Umbanda, localizado no município de Groaíras, Ceará. A partir dessa pesquisa, identificamos as concepções de saúde existentes no terreiro e buscamos compreender como essas concepções são apresentadas para as pessoas que procuram o referido terreiro. A pesquisa nos levou a entender que a Umbanda, através de suas práticas, tem se configurado como uma ferramenta potente no cuidado em saúde dos indivíduos que procuram a religião para fins de cura e autocuidado.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3422CRISTIANISMO E ESPECTRO POLÍTICO2025-01-15T21:36:52-03:00Marilina Conceição Oliveira Bessa Serra Pintoserrapinto.m@gmail.comLiliane Costa de Oliveiralilioliveira123@yahoo.com.brRaimunda Nonata Nunes da Silvanonata_nsilva@hotmail.com<p>A partir de análise bibliográfica, a investigação visou apontar elementos para a compreensão das relações políticas vistas no interior das comunidades cristãs na cidade de Manaus, Amazonas. Observou-se que a pauta evangélica, ligada a certo conservadorismo, faz uso dos seus dogmas em benefício da construção de projetos de poder e, ao extrapolarem os limites do campo religioso, impõe-se por meio de vínculos simbólicos na linguagem e nas suas práticas, apelando até mesmo para a questão da judaicidade israelita. Logo, tem sido comum determinadas comunidades evangélicas se identificarem politicamente com pautas da extrema direita, como se estas fossem o único caminho para a realização de sua missão, a saber, tornar o Brasil evangélico. Esse sonho tem protagonizado lados opostos como a luta entre o bem e o mal, as luzes e as trevas, o sagrado e o profano. O resultado da revisão bibliográfica questiona como a identidade evangélica cristã serve de base para candidaturas eleitorais e, ainda, por que o uso da simbologia religiosa judaica é um recurso acessado como modelo projetivo para o sucesso do Estado brasileiro. Diante dessas questões, o objetivo da reflexão foi a problematização e o compartilhamento de pesquisas ligadas à compreensão da expansão do segmento religioso cristão-evangélico e seu fortalecimento na passagem dos séculos XX para o XXI, sobretudo, nos meios periféricos que ocupam os estratos mais baixos da pirâmide social brasileira, através de seu ativismo político-religioso.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3423A COSMOLOGIA INDÍGENA EM SALA DE AULA2025-01-15T21:40:02-03:00Genifer Santos do Nascimentogenifersnascimento05@gmaill.comSimone Garcia Almeidasimonepgarcia@uol.com.br<p>Este estudo evidencia a cosmologia indígena e o papel da mitologia para o povo indígena Wajãpi do Amapá. Desse modo, é abordado os mitos nas sociedades indígenas, as suas percepções de mundo e como interferem no cotidiano dessas etnias. Em especial, destaca-se os mitos dos Wajãpi e como os elementos filosóficos de sua cosmologia são associados ao seu dia a dia, a sua religiosidade, além de ser explorado também aspectos da história desses sujeitos, sua origem, suas terras, o fortalecimento de seu modo de ser e as suas formas de Bem-Viver. Buscou-se também reconhecer a relevância que há na utilização de mitologias indígenas no campo educacional de História, as quais ainda são pouco conhecidas tanto no ambiente escolar, quanto fora dele. Assim, é crucial que sejam reconhecidas e valorizadas como um elemento importante da cultura do povo Wajãpi.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3426RITUAL DE FEITIO DO SANTO DAIME2025-01-15T21:48:49-03:00Francisca Verônica Cavalcantefveronicacavalcante@gmail.comTheresa Jaynna de Sousa Feijãojay_feijao@hotmail.com<p>Esta reflexão problematiza o ritual do feitio do santo daime a partir das discussões suscitadas em torno das relações de gênero e do reconhecimento desta expressão religiosa como patrimônio cultural. O objetivo é compreender o ritual de feitio do santo daime a partir das categorias gênero e patrimônio cultural numa perspectiva complexa dos estudos socioantropológicos. O referencial teórico é composto pela produção dos referidos autores: Edward Macrae (1992); Sandra Goulart (1996); Beatriz Caiuby Labate e Gustavo Pacheco (2005); Theresa Jaynna de Sousa Feijão (2018), Joan Scott (1994); Judith Butler (2010); Cecília Granjeiro Martin (2016); Francisca Verônica Cavalcante (2022), dentre outros. A pesquisa lança mão do método qualitativo e etnográfico, com técnicas de investigação composta de levantamento bibliográfico e pesquisa de campo, ancorado na produção dos autores Bronislaw Malinoswsky (1984) e Clifford Geertz (2015). O estudo aponta, no que se refere à categoria gênero, para a não reprodução de uma visão patriarcal, machista e sexista, mas, a uma cosmovisão holística e de equilíbrio entre feminino e masculino e, no que diz respeito à categoria patrimônio cultural, as expressões e manifestações da religião santo daime foram reconhecidas como patrimônio cultural imaterial de Rio Branco e do Estado do Acre pelo IPHAN, sendo o ritual do feitio bem inventariado na categoria “Ofícios e Modos de fazer”.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3424TEOLOGIA NEGRA2025-01-15T21:43:23-03:00Günter Bayerl Padilhagunterpailha@gmail.com<p>Este artigo problematizará a naturalização do racismo na sociedade brasileira e, também, as questões pertinentes ao mito da democracia racial juntamente com o racismo estrutural. Para tanto, se valerá da revisão bibliográfica para apresentar os motivos que levam a população brasileira a acreditar que existe uma convivência harmônica entre as etnias e, por vezes, declare que não há racismo no Brasil. Além disso, se fará um percurso com o objetivo de encontrar a conexão entre racismo e igreja e, assim, verificar as contribuições bíblico-teológicas que fundamentaram tanto a escravização quanto o projeto colonizador europeu. Assim sendo, se apresentará a necessidade da Igreja descolonizar seu fazer teológico, colocando-se ao lado das pessoas discriminadas e marginalizadas. Para que deste modo, seja elaborada algumas estratégias de enfrentamento ao racismo. Então, apresentará alguns pressupostos da Teologia Negra elaborada por James Cone que advoga ser necessário que a Igreja enfrente o racismo e o denuncie como pecado. Neste sentido, a luta antirracista exige das igrejas uma abordagem teológica que revele para a sociedade o racismo como crime e pecado. Portanto, a Teologia Negra apresenta para as pessoas negras os fundamentos teológicos para que elas sejam protagonistas da luta antirracista na igreja e sociedade.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3427TONS MESTIÇOS CRUZANDO A LINHA DA COR2025-01-15T21:51:52-03:00Roberto Lima Salesbetorls@ifto.edu.brJuracy Assmann Saraivajuracy@feevale.brErnani Müggeernani@feevale.br<p>O filme Identidade (2021), dirigido por Rebecca Hall, é baseado no romance Passing, de Nella Larsen, publicado em 1929. O artigo refere os valores e a ideologia racial que circulavam na sociedade estadunidense após a abolição da escravatura no país, no século XIX, e que são expressos pela narrativa fílmica. Nesse contexto, sob uma perspectiva sociológica e narratológica, analisa a crise de identidade das protagonistas Irene Redfield e Clare Kendry e a complexidade da performance da branquitude praticada por essa última. O artigo conclui que, por meio de sua representação ficcional, em que se evidenciam os recursos da linguagem cinematográfica, o filme traduz a complexidade do processo de constituição da identidade do sujeito e denuncia os mecanismos de opressão impostos pela classe hegemônica a grupos sociais devido a sua raça, gênero e classe, negando-lhes o reconhecimento de sua dignidade.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3425A REPRESENTATIVIDADE DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO ACERVO DA BIBLIOTECA DO IFSC JOINVILLE2025-01-15T21:45:38-03:00Jussiane Ribeiro da Luzjussiane.luz@ifsc.edu.brMarizete Bortolanzamarizete.spessatto@ifsc.edu.brRoberta Pasqualliroberta.pasqualli@ifsc.edu.br<p>O presente estudo tem como objetivo analisar, entre outros pontos, a presença de obras que atendem ao que preconiza a Lei Federal nº 10.639/03 no acervo da biblioteca do campus Joinville do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, de caráter explorativo que foi realizada por meio do levantamento de dados bibliográficos. Os resultados mostram que, embora existam títulos relacionados à temática étnico-racial, eles representam uma porcentagem relativamente baixa do acervo total. Conclui-se que é necessário expandir e enriquecer o acervo com mais obras relacionadas à cultura afro-brasileira e africana, além de promover atividades que incentivem a leitura e a compreensão crítica das relações étnico-raciais, fortalecendo assim o papel da biblioteca na construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente.</p>2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3412EXPEDIENTE2025-01-15T21:04:47-03:00Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauerselenir@est.edu.br2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3413NOMINATA2025-01-15T21:06:47-03:00Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauerselenir@est.edu.br2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3414EDITORIAL2025-01-15T21:07:53-03:00Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauerselenir@est.edu.br2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3415APRESENTAÇÃO2025-01-15T21:08:47-03:00Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauerselenir@est.edu.br2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3416APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ2025-01-15T21:10:05-03:00Francisca Verônica Cavalcantefv.cavalcante@uol.com.brMarcos Vinicius de Freitas Reismarcosvinicius5@yahoo.com.br2025-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025