COMO AS FORÇAS SE CRUZAM

TAMBORES E CIRCULAÇÃO DE FORÇAS NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Leonardo Oliveira de Almeida

Palavras-chave:

Quimbanda, Tambores, Forças, Cruzamentos

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar alguns aspectos acerca da atuação de tambores no contexto das religiões afro-brasileiras do Rio Grande do Sul. Argumentarei que esses instrumentos podem nos fornecer importantes elementos de análise sobre os modos pelos quais o encontro entre Umbanda, Quimbanda e Batuque vem acontecendo nos terreiros gaúchos. Nessa esteira, darei maior atenção aos tambores destinados aos rituais de exu, considerando que os modos de lidar com esses instrumentos revelam, também, os modos de lidar com as dinâmicas próprias dos cruzamentos e das encruzilhadas e com as forças que nela transitam. Embaso-me em dois casos: primeiro, a distribuição espacial de um terreiro e os distintos grupos de tambores utilizados; segundo, busco mostrar como as sonoridades próprias dos exus protagonizam atravessamentos. Veremos como o universo da Quimbanda é fluido, capaz de abrir passagens entre diferentes modalidades rituais. No limite entre o que é cruzado, os exus atualizam seus potenciais inventivos.

Biografia do Autor

Leonardo Oliveira de Almeida

Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisador DCR (Desenvolvimento Científico Regional) no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Ceará. Contato: leonardoalmeida_cs@yahoo.com.br

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Publicado

12/01/2021

Como Citar

Almeida, L. O. de . (2021). COMO AS FORÇAS SE CRUZAM: TAMBORES E CIRCULAÇÃO DE FORÇAS NAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL. Identidade!, 26(1 e 2), 80–100. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/1193