@article{Krieger Gattiboni_2021, title={A travessia do patriarcado moderno para o feminismo dos 99%}, volume={7}, url={http://revistas.est.edu.br/index.php/genero/article/view/853}, abstractNote={<p>Por muito tempo, o termo patriarcado foi definido como “governo do pai”, “o poder do pai”, que está correto, se considerarmos o tempo histórico anterior à modernidade. Neste artigo, trato do patriarcado da modernidade, construído lado a lado com o capitalismo. Assim, adoto a teoria dual: capitalismo e patriarcado, dois sistemas de opressão estrutural que se beneficiam da subordinação da mulher através da divisão sexual do trabalho. No patriarcado moderno, a mulher não está submetida a um homem, mas aos homens, que estão nos espaços de poder e de decisão. Patriarcado moderno e modernidade se confundem na sua formação e, assim, foi tipificada nos códigos civis a subordinação das mulheres aos homens. A subordinação e hierarquização foram baseadas em teorias que ressaltam as diferenças biológicas entre mulheres e homens, afirmando que havia uma esfera própria da mulher. A diferença sexual se espraiou para a esfera pública e justificou o homem como um ser da razão e a mulher como um ser da natureza, caracterizando a teoria maternalista. A razão, a autonomia e a liberdade foram atribuídas aos homens e às mulheres, o cuidado do outro. Sendo assim, busco mostrar como o feminismo da diferença sexual ratifica o patriarcado moderno e o neopatriarcado, enquanto o feminismo dos 99%, que considera, além das desigualdades de sexo, a desigualdade econômica, social e racial, atravessa o patriarcado. E uma das principais pautas para desconstruir com o patriarcado moderno e suas novas manifestações é exigir paridade dos diversos espaços.</p>}, number={1}, journal={COISAS DO GÊNERO: REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS EM TEOLOGIA E RELIGIÃO}, author={Krieger Gattiboni, Rita de Cássia}, year={2021}, month={set.}, pages={138–151} }