A violência de gênero no martírio de Perpétua e Felicidade

Autores

  • Giseli Pereira Kuczanski ESTEF

Palavras-chave:

Martírio, Felicidade e Perpétua, Violência de gênero, Mártir, Cristianismo primitivo

Resumo

Ao longo dos séculos houve um apagamento intencionado das narrativas femininas na história, com essa exclusão as mulheres perderam seu espaço e voz sendo esquecidas. Apesar do desaparecimento da memória das mulheres, elas resistiram. Exemplificando essa resistência retoma-se a narrativa das primeiras mártires do cristianismo, com um enfoque particular em Felicidade e Perpétua. O presente trabalho tem como objetivo descrever o martírio de Perpétua e Felicidade, tendo como foco a violência de gênero vivenciada por ambas; as principais violências relatadas são: o pai como demarcador da subalternidade da filha, o confinamento enquanto grávida e as dores de parto de uma mulher que não pode gritar, a nudez no pós-parto e o uso da vaca em alusão a maternidade. Essas violências perpassam os séculos e ainda estão presentes no século XXI.

Biografia do Autor

Giseli Pereira Kuczanski, ESTEF

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), bacharelanda em Teologia pela Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana (ESTEF).

Downloads

Publicado

2023-12-05