Mulheres escravizadas como reprodutoras e a negação do direito à maternidade durante a escravidão

Autores

  • Camily Laís Lütkemeyer URI
  • Gabriela Felden Scheuermann URI

Palavras-chave:

Reprodutoras, Maternidade, Mulheres escravizadas, Violência

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo geral compreender que a maternidade, muito exaltada no século XIX, não era estendida às mulheres escravizadas. A imagem da mulher como mãe somente abrangia as mulheres brancas, eis que as negras eram vistas somente como reprodutoras. Por meio de uma abordagem dedutiva e bibliográfica, adota-se como fundamentação teórica as teorias feministas de bell hooks, Ângela Davis e Sueli Carneiro e o problema de pesquisa baseia-se no seguinte questionamento: Como se dava e quais eram as formas de negação da maternidade de mulheres escravizadas diante do contexto histórico de objetificação e sexualização do corpo? Anos depois da abolição da escravidão, às mulheres negras ainda segue sendo negado o direito à maternidade? Como conclusão, mulheres escravizadas eram vistas apenas como reprodutoras de “mercadorias” que garantiam a manutenção do trabalho escravo e, mesmo após anos, o direito à maternidade segue negado às mulheres negras.

Biografia do Autor

Camily Laís Lütkemeyer, URI

Estudante do sexto semestre do Curso de Direito da URI Campus Cerro Largo (RS).

Gabriela Felden Scheuermann, URI

Professora e Coordenadora do Curso de Direito da URI Campus Cerro Largo (RS). Doutoranda em Direito pelo PPGD da URI Campus Santo Ângelo (RS). Mestra em Direitos Especiais pela mesma Universidade.

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Publicado

2023-12-05