O casamento infantil de meninas brasileiras em sua interface com direito humano à educação

Autores

  • Ana Luísa Dessoy Weiler UNIJUÍ
  • Melina Macedo Bemfica UNIJUÍ
  • Victoria Pedrazzi UNIJUÍ

Palavras-chave:

Casamento infantil, Gênero, Direito a educação

Resumo

Recentemente, a mídia brasileira se ocupou em noticiar o caso de uma adolescente de 16 anos que contraiu núpcias com homem que, no momento das bodas, contava com 65 anos de idade. Em que pese o caso haver chocado a opinião pública, o Brasil é o 4º país do mundo com maior número de casamentos infantis, quais sejam, aquele em que um dos noivos, geralmente a mulher, possui menos de 18 anos. Considerando o cenário acima descrito, o presente trabalho objetiva tratar das possíveis interfaces entre casamento de meninas e as dificuldades de efetivação de seu direito à educação. Através de pesquisa bibliográfica, foi possível entender que o casamento precoce afeta a educação de meninas na medida em que diminui o tempo disponível para dedicação ao estudo. No mais, também é possível associar o casamento infantil com o abandono escolar, demostrando que o casamento precoce é fator que prejudica a continuidade da educação formal de meninas casadas.

Biografia do Autor

Ana Luísa Dessoy Weiler, UNIJUÍ

Mestranda em Direitos Humanos no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Direito da UNIJUÍ. Bolsista PROSUC/CAPES. Integrante do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos. Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

Melina Macedo Bemfica, UNIJUÍ

Doutoranda em Direitos Humanos no Programa de Pós-graduação em Direito da UNIJUÍ. Integrante do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos.

Victoria Pedrazzi, UNIJUÍ

Mestranda em Direitos Humanos no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Direito da UNIJUÍ. Bolsista PROSUC/CAPES. Integrante do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos. Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Publicado

2023-12-05