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A NAÇÃO POR UMA EXPERIÊNCIA BANTU

CAMINHOS PARA UMA ENCRUZILHADA DAS NAÇÕES

Autores

  • Ricardo Pereira Aragão
  • Emili Almeida da Conceição

Palavras-chave:

Candomblé, Bantu, Heterarquia, Hospitalidade, Nação

Resumo

Este texto buscou realizar uma discussão sobre o conceito de nação, com base na experiência dos candomblés angolas de Salvador. Partimos de diálogos entre os autores da proposta, que são praticantes do candomblé angola, mas também estudiosos das religiões afro-brasileiras, para ancorarmos em uma provocação ao conceito de nação mobilizado pelo Estado Nacional Moderno. Ao longo do texto as vozes do autor e da autora aparecem conjugadas na primeira pessoa, mas também na terceira pessoa do plural. Recorremos as ideias de heterarquia e hospitalidade bantu, bem como aos escritos de Kia Bunseki Fu-Kiau (1991) para apresentar uma compreensão de nação enquanto lugar a ser adentrado, explorado. Nesse sentido, desembocamos em uma amarração que propõe uma compreensão da nação angola como forjada por relações de confluência (Santos, 2015) e caracterizada pela necessidade de reconhecer e respeitar as múltiplas origens do negro brasileiro, sob inspiração dos escritos de Makota Valdina. Amarramos o argumento de que na encruzilhada em que as nações se encontram tudo e todo mundo pode caber, a partir da nossa leitura do mundo bantu.

Biografia do Autor

Ricardo Pereira Aragão

Tata de Nkisi, Doutorando em Ciências Sociais PPGCS/UFBA. E-mail: ricardop@ufba.br

Emili Almeida da Conceição

Doutoranda em Antropologia pelo PPGA/UnB. E-mail: emili.almeida28@gmail.com

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Publicado

12/01/2021

Versões

Como Citar

Aragão, R. P. ., & Conceição, E. A. da . (2021). A NAÇÃO POR UMA EXPERIÊNCIA BANTU: CAMINHOS PARA UMA ENCRUZILHADA DAS NAÇÕES. Identidade!, 26(1 e 2), 35–49. Recuperado de http://revistas.est.edu.br/index.php/Identidade/article/view/1190